A Síndrome do Excesso de Treinamento, como é conhecida entre os profissionais da Medicina do Esporte a obsessão por treinar excessivamente a fim de obter melhores resultados, pode causar sérios danos à saúde, além de afetar os músculos e o sistema cardiovascular. Alertam os médicos que todo treino depende, principalmente, de descanso para melhores resultados.
O equilibro é fundamental em diversas situações do dia a dia, inclusive na prática de atividades físicas. O excesso de exercícios pode transformar o que seria um hábito saudável em um grande risco para o corpo, não só para a musculatura, como também para o sistema cardiovascular. Bom para o corpo e a saúde são os exercícios regulares, o equilíbrio entre sedentarismo e vigorexia, outro nome dado à Síndrome do Excesso de Treino.
Por causa do excesso de treinamento, começam a ocorrer mudanças significativas no organismo do atleta, entre elas a produção equivocada de certos hormônios e uma permanente taquicardia, mesmo com o corpo em repouso. Sintomas como irritabilidade e insônia afetam o rendimento dessas pessoas nas atividades do cotidiano e a diminuição das células de defesa pode ser uma porta aberta a uma série de infecções, onde amidalites e infecções do trato urinário são as mais frequentes. Com relação ao sangue, uma anormalidade pode torná-lo mais espesso e até provocar um infarto do miocárdio ou a um derrame cerebral, por exemplo, além do risco aumentado de arritmia e a evolução do quadro para uma parada cardíaca.
Na opinião de alguns atletas que já viveram esta experiência, os sinais de esgotamento emitidos pelo corpo são muito semelhantes àquela sensação de preguiça logo após as refeições e a tendência é o atleta forçar ainda mais os treinos na busca por compensação. O resultado é uma queda ainda maior de massa muscular, produtividade e uma baixa imunológica.
Segundo psicólogos, a vontade de fazer cada vez mais exercícios físicos pode ser comparada a uma compulsão. É uma ação repetitiva, associada a uma ideia obsessiva de querer resultados, que pode ser o ganho de massa magra ou mesmo perda de peso associada a dietas. O quadro assemelha-se ao vício químico e geralmente está associado à distorção da autoimagem, com sérias consequências à saúde mental.
Envelhecimento Precoce.
Exercício em excesso também pode causar déficit de gordura no rosto de atletas pela porcentagem baixa de gordura corporal o que contribui para uma aparência envelhecida. Além disso, podem produzir uma sobrecarga de radicais livres, que resulta da produção de energia pelo tecido muscular, causando morte celular e envelhecimento precoce. O atleta que corre de maneira exagerada, por exemplo, começa um processo de estresse oxidativo pelo esforço excessivo. O corpo não consegue neutralizar a ação desses radicais livres porque as substâncias antioxidantes que ele produz e as que ingerem, através de suplementos, não são suficientes para compensar o desgaste.
Tratamento.
Para reverter o quadro, o tratamento é dar um tempo, parar com os exercícios. Os médicos sugerem primeiro cuidar do estresse causado pela síndrome e só depois recomeçar os exercícios do zero, com o acompanhamento de um educador físico competente e principalmente um médico cuja especialidade contemple a área esportiva e nutricional. Para reverter danos acumulados no rosto, procure um dermatologista especialista, reconhecido pela SBD, e busque informações sobre preenchedores, como o ácido hialurônico, que revertem esses danos preenchendo os espaços entre as células e, em função da sua capacidade de atrair água para o local em que foi aplicado, ele melhora não só as depressões, como também rugas, sulcos e a hidratação.
Seja na recuperação da síndrome de excesso de treinamento ou na atividade física do dia a dia, a dica principal é sempre dar um descanso ao corpo. Quanto mais intenso for o treino, maior deve ser o período de descanso e os intervalos. O benefício está no equilíbrio!
Fontes:
– Bem Estar – http://goo.gl/R1bgV7
– Minha Vida – http://goo.gl/SzVjEg
– Saber Viver – http://goo.gl/j3nr4P