Produto favorece a pele e é um aliado contra o processo de envelhecimento
Foi-se o tempo em que o protetor solar era um creme para ser usado nos dias de praia ou piscina. Atualmente, além da recomendação médica de uso diário, inclusive em ambientes sem incidência solar, a ingestão de cápsulas é uma das últimas novidades para evitar os problemas relacionados à exposição excessiva ao sol.
Os fotoprotetores orais são compostos de substâncias que ajudam a complementar o protetor solar químico em creme, por exemplo. As substâncias encontradas nesses nutracêuticos (nutrientes + farmacêuticos) e os mecanismos de ação são variados. Os componentes mais comuns são elementos antioxidantes, derivados de vitamina A, e alguns contêm cepas de leveduras que interagem com a radiação e minimizam os efeitos dos raios UV na pele. Eles não substituem o uso do filtro físico, mas complementam a sua proteção e servem para os momentos eventuais quando nos esquecemos de usar o protetor.
Alguns dos principais vilões do envelhecimento cutâneo são os radicais livres e, de acordo com a Sociedade Brasileira de Dermatologia, eles se formam dentro das células pela exposição aos raios ultravioleta, mas também pela poluição, estresse, fumo etc. Acredita-se que os radicais livres provoquem um estresse oxidativo celular, causando a degradação do colágeno (substância que dá sustentação à pele) e a acumulação de elastina, que é uma característica da pele fotoenvelhecida.
Diferentemente do protetor solar tópico, que contém substâncias que refletem ou absorvem a radiação solar, a fotoproteção oral neutraliza os radicais livres relacionados à agressão da pele.
Para que a cápsula consiga agir na proteção solar de dentro para fora, o consumo recomendado costuma ser de uma capsula ao dia segundo recomendações médicas.
Com o verão, pessoas com manchas escuras na pele (melasma) ou com lúpus e outros tipos de dermatoses fotossensíveis podem se beneficiar desses comprimidos. Para evitar reações adversas a alguns componentes da fórmula, antes de ingerir qualquer produto, é recomendável a consulta com um profissional dermatologista, reconhecido pela Sociedade Brasileira de Dermatologia.
Proteção tradicional
Se você ainda depende exclusivamente dos filtros solares físicos e químicos tradicionais, seja em creme, gel ou outra apresentação, os especialistas fazem uma série de recomendações, como:
– Escolher produtos com fator de proteção FPS 30+;
– Respeitar as características de cada tipo de pele;
– Reaplicar o produto a cada duas horas e na quantidade certa.
Sensibilidade e Alergia à fórmula
Não é difícil ouvir queixas de pessoas sobre algum tipo de alergia a esses produtos, como irritação nos olhos, obstrução nasal e pele irritada. Para esses casos vale a indicação de um dermatologista que poderá optar por uma série de produtos formulados especialmente para evitar incômodos. Existem uma infinidade de apresentações que variam desde géis e cremes, a sérum, mousse, pó, bastão, spray e até espuma. Escolha o seu e mantenha-se protegido e saudável.
Fonte:
https://goo.gl/vTEgkC