Muitas pessoas consideram-se saudáveis quando estão sem nenhuma doença, porém, a falta de enfermidades não significa saúde. Dizer que uma pessoa está saudável requer a análise de um conjunto de fatores, tais como a qualidade de vida e aspectos mentais e físicos.
Em 1946, a Organização Mundial de Saúde aprovou um conceito que visava ampliar a visão do mundo a respeito do que seria estar saudável. Ficou definido então que “a saúde é um estado de completo bem-estar físico, mental e social e não apenas a ausência de doença ou enfermidade”.
De acordo com esse conceito, percebemos que saúde não é um estado fácil de ser alcançado, uma vez que nem todas as pessoas conseguem viver sem tristezas, sem preocupações e interagindo com o restante da sociedade de maneira harmoniosa. A saúde deve ser vista como uma forma de total bem-estar, que é conseguido não só através do tratamento de doenças ou sua prevenção, mas sim através de qualidade de vida.
De acordo com a lei 8.080 de 1990, a saúde é um direito fundamental do ser humano, devendo o Estado prover as condições indispensáveis ao seu pleno exercício. A lei também enfoca que, para ter saúde, alguns fatores são determinantes, tais como a alimentação, a moradia, o saneamento básico, o meio ambiente, o trabalho, a renda, a educação, a atividade física, o transporte, o lazer e o acesso aos bens e serviços essenciais.
Percebe-se, portanto, que todos os fatores, por mais irrelevantes que possam parecer, afetam a vida de um indivíduo e, consequentemente, a sua saúde. O papel do Estado para garantir o bem-estar da população é fundamental, pois é ele o responsável por garantir a qualidade de vida de cada indivíduo.
No dia 07 de abril comemora-se o Dia Mundial da Saúde, data criada em 1948 pela Assembleia Mundial da Saúde que tem como objetivo conscientizar a população a respeito da qualidade de vida e dos diferentes fatores que afetam a saúde populacional. Essa data foi estabelecida para coincidir com a data de fundação da Organização Mundial da Saúde.
Todos os anos campanhas são realizadas a respeito de um tema diretamente relacionado com a saúde. Essas ações são importantes para que a população aprenda a se cuidar e informe-se sobre seus direitos quando o assunto é promoção da saúde.
É fundamental que, além de cuidarmos da nossa saúde, participemos da luta por melhorias em nosso país. Vale destacar que não devemos procurar melhorias apenas em hospitais, devemos lutar por mais segurança, educação, lazer, cultura, entre vários outros direitos básicos e fundamentais para o nosso completo bem-estar.
Diabetes é o tema em 2016
Neste ano de 2016, a OMS em parceria com a Federação Internacional de Diabetes resolveram voltar a atenção para esta doença que a cada ano é responsável por 14,5% do total de todas as mortes que ocorrem no mundo. Conforme o Atlas do Diabetes, a Federação Internacional de Diabetes, em 2015 aproximadamente cinco milhões de pessoas entre 20 e 79 anos foram a óbito devido ao diabetes, muito mais do que todas as guerras, conflitos armados, HIV/AIDS e diversas outras doenças juntas. Mesmo assim, a grande maioria da população não volta sua atenção e nem toma os cuidados necessários para prevenir e combater esta terrível doença.
No mundo todo em 2015 aproximadamente 415 milhões de pessoas foram diagnosticadas com diabetes tipos um ou dois e as previsões indicam que em 2030 este número poderá atingir mais de 640 milhões de pessoas, sendo que 51.9% constituídos por pessoas do sexo masculino e 48,1% do sexo feminino. Todavia, como um dos fatores que favorecem o surgimento do diabetes é a obesidade, outra doença graves na atualidade e conforme estudos recentes indicam que as mulheres aos poucos vão suplantando os homens tanto no que concerne a obesidade quanto ao diabetes isto passa a exigir um cuidado maior por parte das políticas públicas de saúde.
O diabetes, tanto o tipo 1 quanto e principalmente o tipo dois acarretam sérias consequências para as pessoas que são diagnosticadas com esta doença quanto seus familiares e o próprio país, tendo em vista que é uma doença crônica e que tem como uma de suas principais causas hábitos alimentares errados e estilo de vida maléfico, muitas vezes arraigados culturalmente difíceis de serem alterados.
Fontes:
Portal Brasil Escola – http://goo.gl/TXLrbE
Portal Só Notícias – http://goo.gl/WkOmv9