Setembro Verde: Mês de Conscientização Para a Doação de Órgãos e Tecidos.

Ser doador discursivo não basta, tem dividir com a família, porque quem decidirá na hora H não será você.

Ser um doador discursivo não basta, tem que dividir com a família, falar sério, porque na hora H alguém decidirá por você.

Este mês é marcado pela campanha Setembro Verde em todo o Brasil. Monumentos foram iluminados com a cor, que representa a esperança de uma nova vida com o transplante de órgãos. Além disso, inúmeras instituições em todos os estados brasileiros estão com uma série de ações, como palestras e distribuição de informativos. Dia 27, quando se comemora o Dia Nacional do Doador de Órgãos, está prevista uma infinidade de ações para conscientizar a população da importância sobre a doação de órgãos e tecidos.

O número de transplantes de órgãos caiu neste começo do ano no Brasil. A espera de quem precisa de um coração, de um rim, está cada vez maior por causa da recusa das famílias em autorizar a doação. Principalmente, porque a família não fica sabendo do desejo do parente de doar os órgãos e salvar vidas.

O Brasil é referência mundial em transplantes, só fica atrás dos Estados Unidos, mas com esta queda na doação não vai ser atingida a meta de transplantes para este ano. No primeiro trimestre, 43% das famílias abordadas pelas equipes dos hospitais não autorizaram a doação. O número de doadores notificados caiu 1,4% e o de doadores efetivos, 0,8%.

Por causa disso, a meta para este ano foi revista. Antes era de 17 doadores por milhão de habitantes. Agora passou de: 15 a 15,5 doadores por milhão de habitantes.

Por órgãos as doações também caíram: rins de 7,6%; fígado: 0,7%; coração 1% e pâncreas: 24%, queda significativa. O único transplante que teve crescimento foi o de pulmão com 19%.

Mesmo com as constantes campanhas para conscientizar a sociedade, a negativa das famílias ainda é preocupante, a média do Brasil é de 46%. As famílias alegam uma série de questões, como desejar o corpo integro, o morto era contrário à doação, ou familiares desconhecia sua opinião, a não compreensão sobre o diagnóstico de morte encefálica, entre outros.

Segundo especialistas no assunto, para aumentar as doações é necessário implementar uma política de transplante, investindo em ações sócio educativas, para sensibilizar a sociedade e também os profissionais da saúde, principalmente àqueles que trabalham no atendimento de emergência e urgência dos hospitais e nas Unidades de Terapia Intensiva.

Fontes:
– G1 – http://goo.gl/OYGGHb
– Bom Dia Brasil – http://goo.gl/UotRNL

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