Rejuvenescimento íntimo devolve lubrificação, elasticidade e aumenta o prazer feminino

Dermatologistas explicam que métodos não invasivos estimulam a produção de colágeno na região vaginal, diminuem dores durante a relação sexual, incontinência urinária, infecções e perda de lubrificação e elasticidade

Rejuvenescimento íntimo melhora flacidez da parte externa da vulva e amplia a satisfação sexual. (imagem Stockphotos)

Rejuvenescimento íntimo melhora flacidez da parte externa da vulva e amplia a satisfação sexual. (imagem Stockphotos)

Muitas mulheres se queixam de dor e falta de lubrificação durante a relação sexual. Outras, apenas gostariam de melhorar a flacidez vaginal, deixando a pele mais rosada e jovem. A novidade é que se pode fazer isso tudo sem cirurgia com os tratamentos de rejuvenescimento íntimo, que renovam a autoestima e ampliam a satisfação sexual.

Com as alterações hormonais típicas do envelhecimento na mulher, o aparelho genital passa por mudanças que, muitas vezes, dificultam o ato sexual e o prazer. A lubrificação diminui e as paredes vaginais tornam-se finas e flácidas, gerando dor na relação e até mesmo ferimentos. O pH vaginal aumenta e a frequência de infecções como candidíase e vaginose também.

Além disso, a perda de elasticidade faz com que a pelve seja menos funcional ao reter a urina, gerando escapes em pequenos esforços.

Segundo o dermatologista Thales Bretas ( @thalesbretas ), da Clínica Les Peaux ( @clinicalespeaux ), o rejuvenescimento íntimo vai além da queixa estética e começou a se popularizar no Brasil em 2015. “A procura maior é de pacientes de meia idade, entre 50 e 60 anos, que estão começando a entrar na menopausa. Elas sentem dor na relação e perda de lubrificação, apensar de serem ainda jovens e sexualmente ativas”, diz.

Os tratamentos são feitos em parceria com o ginecologista, não doem e poupam o colo do útero. “Quando o paciente nos procura, fazemos uma avaliação da parte externa e escrevemos uma cartinha para o ginecologista. Tivemos uma paciente jovem que reclamava muito de candidíase repetitiva e com o laser melhorou bastante. Muitas vezes o ginecologista passa reposição hormonal e a mulher ainda não precisa disso”, explica o médico.

A escolha do tratamento vai depender da queixa do paciente. O Exilis Íntima, por exemplo, melhora a flacidez da parte externa da vulva e garante não só satisfação no aspecto estético, como também amplia a satisfação sexual por meio da tecnologia de radiofrequência focada, sem cortes, e pode ser feita uma vez por semana. O resultado já é visto na primeira sessão e são necessárias de 4 a 6 no total, dependendo do caso. Logo depois de cada uma, a paciente pode voltar às atividades normais sem problema algum.

O Femilift, nova ponteira do Pixel CO², emite raios de laser fracionado que, ao atingirem a parede vaginal, estimulam a regeneração e a formação do colágeno através da geração de calor. Ele reforça a parede do órgão e o assoalho pélvico, devolvendo a lubrificação e o prazer à mulher, assim como a capacidade de conter a urina eficientemente. Ele é indicado principalmente para as mulheres que, com a queda hormonal natural ao longo dos anos, experimentam sintomas como dor na hora da relação, sangramentos, ressecamento vaginal e infecções recorrentes, como a candidíase. O procedimento não requer anestesia, sendo realizado em consultório médico.

A aplicação é rápida e indolor. É preciso estar em dia com o preventivo ginecológico e a recuperação se dá em até 7 dias, quando as atividades sexuais podem ser retomadas. “Como os tratamentos mexem na parede vaginal, poderia provocar infecção. O tempo de 7 dias é para a cicatrização do epitélio”, diz o Dr. Thales. Os resultados são definitivos, mas o envelhecimento contínuo pode tornar necessária uma manutenção, com uma sessão anual para impedir que o órgão torne-se disfuncional novamente.

A dermatologista Juliana Piquet indica o Spectra e Peeling Íntimo para a área externa da vagina. O primeiro é um tratamento que usa a tecnologia do laser para promover a melhora de lesões pigmentares como manchas na virilha, que podem ser causadas por processos depilatórios, atrito repetido – mais comum em pessoas que usam roupas muito apertadas -, etc. “Ele emite pulsos de luz ultrarrápidos que atuam no clareamento da região. Essa luz é absorvida pelos melanócitos (que são as células pigmentadas da pele) e pelas partículas de tatuagem, que são fragmentadas e absorvidas naturalmente pelo organismo. Com isso, a quantidade de pigmentos diminui e, consequentemente, as marcas no local aplicado. O melhor de tudo é que ele pode ser usado em qualquer época do ano, inclusive no verão.

O Spectra pode ainda estimular colágeno, auxiliando na melhora da flacidez e dando mais firmeza aos grandes lábios”, explica.

(Esta matéria foi publicada primeiro na revista Marie Claire em 04 de agosto de 2017).

Fonte:
Revista Marie Claire – https://goo.gl/gMqPQE

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