As Diferenças Entre os Raios UVA e UVB e Seus Efeitos na Pele.

De acordo com dados da SBD, apenas 12% da população brasileira que usa protetor solar o faz  corretamente.

De acordo com dados da SBD, apenas 12% da população brasileira que usa protetor solar o faz corretamente.

Grande parte do território brasileiro está localizada entre o Trópico de Capricórnio e a Linha do Equador, a área do planeta mais próxima ao sol. Na prática, isso significa que as pessoas que vivem no Brasil recebem os raios solares com maior intensidade. Não é de se espantar que o câncer da pele seja o tipo de tumor mais incidente na população. Cerca de 25% dos cânceres diagnosticados são de pele. Além disso, segundo pesquisa da Sociedade Brasileira de Dermatologia, 62% dos brasileiros não usam protetor solar. Entre os que usam o produto, ainda de acordo com os estudos, somente 25% aplica o protetor solar corretamente.

Não raramente, a radiação solar no nosso país chega a níveis extremos na maior parte do território. O que faz do Brasil um dos campeões em radiação no mundo. As altas temperaturas registradas nos últimos meses, mesmo no inverno, somada a falta de nuvens, faz com que a incidência dos raios solares seja maior, por isso, é fundamental se proteger, usando protetor solar e roupas, que são as únicas que conseguem proteger o corpo 100% dos raios. Ainda não existem filtros solares com capacidade de proteção de 100%.

RAIO UVB

Entre as principais diferenças entre os raios UVA e UVB, está a cor que ele deixa na pele. Quando ocorre vermelhidão no pós-sol, significa que os raios UVB, que atingem apenas a camada superficial da pele, foram os responsáveis. Essa vermelhidão é mais comum em indivíduos de pele clara e em crianças, que apenas se queimam e não se bronzeiam. São os principais causadores do fotoenvelhecimento e atingem o planeta, em maior quantidade, no verão. Quanto mais morena a pele, menos vermelhidão e mais bronzeamento – por outro lado, peles claras absorvem mais vitamina D do que morenas. Peles negras, por exemplo, estão no grupo de risco de deficiência desta substância.

RAIO UVA

Quando a pele fica morena, significa que o raio UVA foi o responsável. Isso acontece porque o raio UVA atinge a derme, camada mais profunda da pele, dando a aparência de bronzeado. Eles atingem nosso planeta de janeiro a janeiro e praticamente não há variação de incidência entre verão e inverno. São os principais causadores das mutações celulares que predispõe o indivíduo ao câncer de pele. Esta radiação, diferente da UVB, tem a capacidade de ultrapassar as nuvens, ou seja, mesmo em dias nublados ou com chuva, eles continuam atingindo a superfície da terra.

Ficou confuso? Acompanhe as ondas de radiação através do infográfico a seguir:

Além dos raios UVA e UVB o sol ainda emite outra radiação ainda mais nociva, a UVC. Desta, a camada de ozônio se encarrega de proteger a terra.

Além dos raios UVA e UVB o sol emite outra radiação ainda mais nociva ao homem, a UVC. Desta, a camada de ozônio se encarrega de proteger a terra.

PARA PENSAR

Sobre a absorção natural de Vitamina D, dermatologistas e reumatologistas eventualmente discordam sobre se é melhor usar protetor solar o tempo todo e evitar um câncer de pele no futuro ou expor o corpo alguns minutos por dia e prevenir a osteoporose. As duas sociedades médicas concordam em um ponto: a suplementação é o melhor remédio em caso de déficit de vitamina D. Os raios UVA e UVB são responsáveis pelo estímulo de 90% da produção dessa substância, que é necessária para o corpo e para os ossos. Além disso, a vitamina D produzida pela pele é duas vezes mais estável na circulação sanguínea do que a vitamina D ingerida. Um caso a ser pensado!

FILTRO SOLAR NA QUANTIDADE CERTA

A quantidade certa de protetor solar para prevenir os efeitos danosos do sol a ser aplicada na pele é de 2mg/cm², o que corresponde a cerca de 40 ml para um indivíduo que pese 70 Kg. Para maior clareza, os dermatologistas concordam que deve ser aplicado, sem pena, o equivalente a uma colher de chá de protetor solar no rosto e no pescoço, uma colher de sopa de protetor para a parte da frente do tronco e outra para a parte de trás, uma colher de sopa para cada braço, uma colher de sopa para a parte da frente de cada perna e outra para a parte de trás de cada perna. Com essas quantidades, o ideal é que seu protetor dure no máximo três finais de semana.

Consulte um dermatologista, reconhecido pela Sociedade Brasileira de Dermatologia, e esclareça outras dúvidas que ainda tenham permanecido.

Fontes:
– Minha Vida – http://goo.gl/pL2tTF
– Portal da Sociedade Bra. de Dermatologia – http://goo.gl/NSv33l
– Bem Estar – http://goo.gl/Lm12FU

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