Junho e julho são meses de festas. Quadrilhas, quentão, comidinhas típicas e também fogueiras, balões e fogos de artifício. Por isso a Sociedade Brasileira de Dermatologia aproveita o período para alertar sobre os perigos e consequências das brincadeiras com fogo e explosivos.
Os riscos para quem manipula fogos de artifício com irresponsabilidade são muitos. As queimaduras são de longe o pior dos problemas, haja vista o risco de ter membros amputados, principalmente os dedos, lesões nos olhos e até surdez. A SBD reforça ainda, que ‘soltar fogos não é para criança’.
As queimaduras geralmente são produzidas pelo calor intenso, mas também podem ser provocadas pelo frio, pela eletricidade, por certos produtos químicos, por radiações e até fricções. A pele pode ser destruída parcial ou totalmente, atingindo desde pelos até músculos e ossos.
Classificação das queimaduras
As queimaduras de 1º grau, aquelas mais comuns provocadas por acidentes domésticos, atingem a camada mais superficial da pele – lesão vermelha, quente e dolorosa; as de 2º grau superficial geram bolhas e muita dor, mas também podem ser profundas e menos dolorosas, nas quais a base da bolha é branca e seca; a de 3º grau é indolor, acomete todas as camadas da pele, podendo chegar até aos ossos e gerar sérias deformidades.
Para as queimaduras de 1º grau, nas primeiras horas após o acidente, é recomendado fazer compressas frias. Para manter a queimadura hidratada, aconselha -se o uso de óleo mineral ou vaselina líquida.
No caso de formação de bolhas, as mesmas não devem ser retiradas. Elas servem de curativo biológico. Geralmente é necessário um medicamento para evitar que a lesão infeccione e piore o quadro, por isso é aconselhável procurar um dermatologista reconhecido pela Sociedade Brasileira de Dermatologia. Durante a cicatrização, deve-se usar filtro solar para evitar o surgimento de manchas.
Fonte:
http://goo.gl/JJCbPa