O envelhecimento cutâneo atinge todas as partes do corpo. Felizmente, os procedimentos estéticos de rejuvenescimento já chegaram a quase todas as partes.
A dermatologia inova e estende a outras áreas do corpo o mesmo empenho nos tratamentos dispensados ao rosto, como é o caso da vagina e virilhas. (imagem shutterstock)
Que o tempo passa para todo mundo, isso ninguém nega. Que os procedimentos dermatológicos evoluíram, ajudando médicos a reverter os sinais cutâneos do tempo e agraciando seus pacientes com um aspecto jovial, isso também ninguém desmente. Contudo, pele é pele, colágeno é colágeno, inclusive… na região genital! Então, o que fazer quando os sinais no tempo atingem essa parte do corpo?
O envelhecimento cutâneo é o resultado final da combinação entre dois fatores: os intrínsecos (tendência genética e hormônios, por exemplo) e os extrínsecos (exposição solar, tabagismo, estresse físico e emocional e alimentação).
No envelhecimento genital, o componente hormonal intrínseco é parte predominante no processo, haja vista que o decréscimo a níveis quase irrisórios do estrógeno, progesterona e testosterona não só impactam na libido feminina, mas, também, na saúde da pele e mucosa genitais. Daí, os sinais do envelhecimento já conhecidos na pele, como a flacidez e o enrugamento, surgem e incomodam algumas mulheres podendo desencadear limitações à vida sexual.
No climatério (período imediatamente pré-menopausa) e na menopausa, os ginecologistas indicam a reposição hormonal para a abordagem da libido sexual, bem como dos sinais e sintomas nocivos do envelhecimento feminino, com importante atenção à osteoporose para diminuir o risco das fraturas ósseas. Mas, e o impacto estético na região genital? Nesse caso, a reposição hormonal pode até ajudar, mas, dificilmente consegue impedir totalmente o envelhecimento da área, bem como reverter os sinais do tempo. Neste momento a dermatologia faz a diferença.
Recentemente, a dermatologia estética tem superado os benefícios de seus procedimentos, já consagrados à pele do rosto, para a região genital. Congressos nacionais e internacionais de dermatologia já têm explorado esse assunto comumente e sem tabus. Com isso, os médicos já vêm indicando às pacientes tratamentos estéticos para essa região do corpo, por muito tempo negligenciado.
Procedimentos existentes
Neste cenário, lasers têm sido desenvolvidos para serem aplicados dentro da mucosa genital, atingindo planos mais profundos da parede vaginal, produzindo colágeno e melhorando o tônus do órgão. Outros, como é o caso do laser fracionado de erbium ou Co2, já utilizados na face, podem ser aplicados na pele externa nos grandes lábios, melhorando a sua aparência e textura.
O uso de ácido hialurônico para recuperar o volume dos grandes lábios também tem se mostrado eficiente na luta contra o envelhecimento genital feminino, bem como a administração de cosméticos pouco abrasivos, de uso diário, para tratar manchas escuras nas virilhas associados a terapias luminosas, como a luz pulsada, e peelings, realizados nas clínicas de dermatologia.
Exilis Intima
Outra novidade que vem movimentando os consultórios de dermatologia e tem como objetivo o rejuvenescimento genital é o Exilis Intima, tecnologia que utiliza a radiofrequência para estimular a produção de colágeno eliminando a flacidez na região com alto nível de conforto e segurança.
Exilis Intima é um procedimento indolor, sem necessidade de regime especial ou tempo de recuperação. A paciente pode voltar as suas atividades normais imediatamente após as sessões, que variam de acordo com a indicação. As melhorias já são visíveis a partir da primeira sessão.
Converse com um dermatologista de sua confiança, reconhecido pela SBD, e decida qual o melhor caminho para o tratamento de acordo com a sua necessidade.
Fonte:
Veja.com – 07/04/2017 – https://goo.gl/RQGBha