Picnogenol é a nova aposta de dermatologistas para uma pele linda.

Multifuncional e antioxidante por excelência, extrato é a nova arma para combater o envelhecimento.

Novos testes realizados com a substância extraída do pinheiro-marítimo, o picnogenol, revelaram que além de tratar distúrbios pigmentares, como o melasma, é um potente agente antienvelhecimento. (imagem shutterstock)

Novos testes realizados com a substância extraída do pinheiro-marítimo, o picnogenol, revelaram que além de tratar distúrbios pigmentares da pele, como o melasma, é um potente agente antienvelhecimento. (imagem shutterstock)

A nova arma antienvelhecimento não é um sérum poderoso nem um creme com ativos milagrosos, muito menos um procedimento inovador. O aliado da vez é a cápsula de picnogenol, extrato que carrega uma longa lista de benefícios, em especial o alto poder antioxidante – superior ao das vitaminas E e C.

A substância foi descoberta nos anos 50 pelo francês Jacques Masquelier, professor da Universidade de Bordeaux, após estudar os relatos de que um chá preparado com a casca do pinheiro-marítimo, árvore encontrada no sudoeste da França, salvou uma tripulação de exploradores da fadiga e do escorbuto. Masquelier pesquisou por anos o vegetal até criar e patentear o picnogenol. Durante décadas, ele foi utilizado na prevenção de doenças cardiovasculares, até cair nas graças dos dermatologistas, que passaram a prescrever as cápsulas como complemento nos tratamentos para melasma e outros distúrbios de pigmentação.

Agora, o picnogenol volta a ser assunto após um recente estudo feito na Alemanha, que buscava soluções para combater o envelhecimento da pele causado pela poluição. As partículas de impurezas quebram a barreira de proteção da pele, causando envelhecimento prematuro, linhas de expressão e rugas. “A poluição ativa receptores orgânicos em um nível mais alto que os raios UVA, em um processo que acaba causando inflamação e destruição de colágeno”, explica o dermatologista alemão Jean Krutmann.

Ele conduziu dois estudos: um com 20 mulheres na pós-menopausa e outro com 112 mulheres que apresentavam sinais de fotoenvelhecimento. Ambos os grupos tomaram 75 mg de picnogenol durante 12 semanas. No primeiro, Krutmann observou um significativo aumento na elasticidade e na hidratação da pele, além de um boost na produção de ácido hialurônico (responsável por manter a pele hidratada). No segundo, houve uma relevante redução de manchas de idade.

Especialista em distúrbios de pigmentação, a dermatologista Samanta Nunes, da Sociedade Brasileira de Dermatologia, prescreve o suplemento aos pacientes como complemento do tratamento tópico, mas também aos que sofrem com inchaço das pernas durante viagens de avião. “Além da função antimanchas, ele é um poderoso anti-inflamatório e um superantioxidante, que regula a produção de radicais livres, os grandes responsáveis pelo envelhecimento e doenças”, explica ela, que toma religiosamente, há 20 anos, duas cápsulas por dia.

Antes de correr para a farmácia mais próxima, saiba que, no Brasil, o autêntico picnogenol está disponível apenas em duas formas: manipulado ou em formulação destinada ao tratamento de problemas vasculares e edema dos membros inferiores. E há ainda uma confusão de nomenclatura entre os fornecedores europeus e americanos. “O nome patenteado picnogenol é oriundo do extrato dos pinheiros-marítimos franceses (pinus pinaster), mas os “picnogenóis” se referem a uma série de produtos antioxidantes que podem ser extraídos da semente de frutas, como a uva”, alerta Hélio Amante Miot, diretor da Sociedade Brasileira de Dermatologia.

Fonte:
https://goo.gl/ENXo8Y

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