Existem 4 tipos de pele – seca, mista, normal e oleosa -, mas nenhum tipo causa mais incômodo às mulheres que a pele oleosa. A aparência brilhante e a presença de secreções sebáceas são causadas pelo excesso de produção de oleosidade pelas glândulas, o que deixa esse tipo de pele mais propensa ao surgimento de espinhas e cravos.
Segundo especialistas, o tipo de pele mais comum no brasileiro é justamente a oleosa, e entre as mulheres mais jovens, quase 90% delas, sofrem com a oleosidade e o brilho excessivo.
Entre os tantos mitos sobre este tipo de pele, existem 5 verdades absolutas que jamais devem ser esquecidas por aquelas que sofre com a pele oleosa, e segundo dermatologistas, é possível sim minimizar o incômodo e manter a beleza da sua pele sem agredi-la.
1- A pele oleosa tem mais tendência à acne;
O excesso de oleosidade na pele cria um ambiente mais propício ao crescimento de bactérias no interior dos poros, o que gera obstrução e bloqueio causando as lesões. Neste caso, o melhor a fazer é utilizar medicamentos que ajam diretamente nas glândulas sebáceas. A atrofia dessas glândulas diminui substancialmente a produção de oleosidade e reduz a incidência das acnes. No entanto, estes medicamentos são controlados e devem ser rigorosamente observados de perto por um dermatologista.
2- Hidratante, filtro solar e maquiagem
De acordo com especialista, filtro solar é imprescindível, seja por questões de saúde ou da beleza da pele. A dica é usar produtos oil free com absorção rápida para não agravar o brilho, que já é uma característica da pele oleosa.
É verdade que peles mais oleosas resistem mais ao tempo e adiam problemas como linhas de expressão e rugas, mas a hidratação deve complementar essa vantagem natural. Hidratantes com texturas leves, como séruns, por exemplo, são mais fáceis de usar porque são absorvidos rapidamente e promovem uma sensação de toque seco, fundamental para quem tem a pele oleosa demais.
Os médicos também afirmam que as maquiagens em pó são as mais indicadas para este tipo de pele porque algumas substâncias na formulação dos produtos, quando de boa procedência, absorvem a oleosidade e promovem a mesma sensação de toque seco dos hidratantes em gel e sérum.
3- Pele oleosa = cabelo oleoso
O rosto, o couro cabeludo, ombros e o alto das costas são as áreas com mais glândulas sebáceas, portanto são as partes do corpo com mais oleosidade. Não raramente, muitos pacientes que sofrem com o excesso de oleosidade na pele, também apresentam o problema no cabelo e vice e versa. É quase uma condição.
4- Limpeza de pele profissional
Desobstruir os poros através de esfoliações ajuda a remover a camada mais superficial da pele e controlar a oleosidade, mas a técnica conta muito. A sugestão das esteticistas é que a primeira limpeza seja feita com uma profissional capacitada para o paciente aprender a técnica. De acordo com o movimento, o produto utilizado e até o tempo friccionando a pele, o que era para ser um benefício pode acabar agravando o quadro.
5- Lavar o rosto nas horas certas
Um dos maiores erros de quem tem a pele oleosa é a vontade quase irresistível de lavar o rosto a toda hora, o que só piora o problema porque aumenta a produção de sebo. O efeito rebote de quem lava o rosto sempre é mais oleosidade, ou seja, quanto mais lava, mais precisa lavar. O protocolo para a higiene da pele do rosto é lavar com sabonete específico pela manhã e a noite, ao deitar, de forma delicada e com água quase fria. A água morna é um bálsamo para a pele, enquanto a água quente piora a oleosidade.