O suor é fundamental para o controle da temperatura interna do organismo. O controle da sudorese é involuntário e determinado pelo sistema nervoso autônomo, aquele responsável pelas batidas do coração, pelo ritmo respiratório e por outras funções que exercemos sem nos dar conta de que estão sendo realizadas.
Mas, por questões emocionais, hereditárias ou doenças, algumas pessoas manifestam uma sudorese excessiva, ou hiperidrose, que interfere em seu convívio social e profissional, mais particularmente quando acontecem nas mãos e no rosto. Por causa das mãos sempre molhadas, cumprimentar alguém ou fazer um carinho no filho podem provocar sensação desagradável tanto em quem faz quanto em quem recebe o gesto. No rosto, diante de mínimo estresse social, a pessoa fica ruborizada e sua muito, causando grande constrangimento. Outras vezes, o problema se manifesta nas axilas e não há elegância que resista à roupa com marcas de suor debaixo dos braços. Também é comum a hiperidrose ocorrer com frequência nos pés.
Sintomas.
Hipertireoidismo, obesidade, menopausa e distúrbios psiquiátricos podem ter a sudorese como sintoma. Nesses casos, a hiperidrose é considerada secundária a uma doença de base. O principal sintoma da hiperidrose é o suor excessivo, seja em todo o corpo, sejam em áreas localizadas, como axilas, mãos, pés ou rosto. Manifesta-se principalmente na fase ativa da vida de homens e mulheres desenvolvendo sintomas, na maior parte das vezes, ao redor dos 30, 40 ou 50 anos, mas pode incorrer também em crianças e adolescentes a partir de 12 anos.
Tratamento com Botox.
Toxina botulínica tipo A, muito usada atualmente em tratamentos para rejuvenescimento do rosto, pode ser injetada na axila, nas mãos ou nos pés para impedir o suor excessivo. A toxina botulínica tipo A, se junta às terminações nervosas das glândulas sudoríparas que provocam a sudorese, bloqueando a ação do neurotransmissor responsável por desencadear a hiperidrose. Apesar de efeitos satisfatórios, o tratamento com Botox não é definitivo, o resultado varia entre os indivíduos, durando de 5 a 15 meses. Em alguns casos mais graves, as cirurgias podem ser as mais indicadas.
Consulte um dermatologista, reconhecido pela Sociedade Brasileira de Dermatologia, e conheça outros tratamentos não cirúrgicos para o tratamento da hiperidrose. De acordo com o histórico de cada paciente, outras opções podem ser indicadas para o tratamento.
Fonte:
– Sociedade Brasileira de Dermatologia – http://goo.gl/Y1NV4l
– Dr. Drauzio Varela – http://goo.gl/72UaVl