Dermatologistas explicam que quanto menos açúcar e leite, melhor para a pele.
Impossível não pensar em chocolate com a chegada da Páscoa. Também não é incomum pensar nos problemas de pele relacionados ao seu consumo. No entanto, dermatologistas afirmam que é um erro comum acreditar que comer chocolates pode impulsionar o surgimento de cravos e espinhas. A sociedade Brasileira de Dermatologia assegura que o segredo está na escolha de qual chocolate ingerir para manter a saúde da pele.
O que estimula a produção de óleo das glândulas sebáceas, piorando o quadro de quem tem tendência à acne, não é o chocolate em si, mas dois ingredientes quase fundamentais na produção do chocolate como nós o conhecemos desde a infância, o açúcar refinado e o leite de vaca.
Para manter a pele saudável e sem problemas, a indicação médica é priorizar sempre os chocolates com maior concentração de cacau e menos leite e açúcar, como os mais amargos, por exemplo. Pesquisas feitas com o fruto ‘in natura’ e o mesmo ingrediente processado na forma de chocolate revelou que comer cacau, mesmo em grande quantidade, não representa risco algum à pele, pelo contrário. As amêndoas do cacau, de onde sai o chocolate, são ricas em flavonóides, substância anti-inflamatória, reguladora hormonal, anti-hemorrágica, antialérgica e anticancerigena. São ainda responsáveis pelo aumento da resistência capilar e auxilia na absorção da vitamina C. Entretanto, o efeito mais importante é a propriedade antioxidante. Tantos benefícios provam que o chocolate não causa espinhas, mas sim os ingredientes que ele pode conter.
Considerando o açúcar e o leite como os causadores de problemas, dermatologistas explicam ainda que o chocolate branco não é recomendado para quem quer evitar transtornos com a qualidade da pele. Isso por que o chocolate branco não contém cacau, e sim manteiga de cacau, açúcar e leite.
Apesar de não existirem estudos que comprovem efetivamente a relação entre comer chocolate e acnes, a SBD alerta que são necessários cuidados especiais para quem já tem tendência. É fundamental evitar não só chocolates, mas todo e qualquer alimento açucarado ou rico em carboidrato simplificado.
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