Além de nos incomodar com aquele aspecto inchado nada agradável na superfície da pele, se for interna, a espinha pode causar além de tudo dor. Apesar de serem muito comuns na adolescência, elas podem surgir durante a vida toda, relacionadas a fatores como desequilíbrio hormonal, estresse, falta de higiene ou uso de produtos inadequados ao tipo de pele, como cosmético e maquiagens.
Existem três lesões básicas na acne: os comedões ou cravos, pústulas, que são as espinhas, e os nódulos, as espinhas internas. A principal diferença entre pústulas e nódulos é a profundidade, sendo que a espinha interna é muito mais profunda, por isso leva mais tempo para ser tratada e demanda atenção especial. Assim como a comum, ela pode estar relacionada à predisposição ou à infecção de bactérias que estejam situadas dentro da pele ou ao redor dos folículos pilosos.
Confira a lista de cuidados dos especialistas que você deve ter quando com uma espinha interna. Confira!
1- Não esprema
Se o hábito de tentar espremer uma espinha localizada na superfície da pele já é altamente prejudicial, tentar fazer esse procedimento com a espinha interna pode ser ainda pior. Estes nódulos não tem acesso à parte externa do corpo e nem produzem pus, comum nas espinhas externas, qualquer pressão no local pode aumentar a inflamação e transformar a lesão em um agressivo abscesso. Neste caso será necessário o uso de antibióticos para o tratamento e que certamente deixará cicatriz.
2- Tratamentos no consultório
O consenso entre os dermatologistas é que os procedimentos realizados no consultório, ou sob orientação do especialista, são os que apresentam melhores resultados e menor risco para o paciente. Isso porque apenas o profissional poderá analisar o tipo de pele, a lesão, o local onde ela está e até o que possivelmente está ocasionando o problema, para então indicar os recursos terapêuticos mais adequados ao caso.
3- Lave o rosto com frequência e cuidado com as esfoliações
A higiene é fundamental para prevenir o aparecimento da acne, sejam cravos, espinhas internas ou não, e nisso se inclui tanto a limpeza diária quanto sempre retirar a maquiagem no final do dia. Mas, atenção! Limpar o rosto demais, abusar da esfoliação e outros métodos pode causar efeito rebote. Ou seja, o organismo entende que há algo errado na quantidade de sebo protetor produzido pela pele e produzir ainda mais sebo para suprir essa deficiência. O resultado, mais espinhas!
Além disso, lavar e esfoliar a pele do rosto constantemente pode provocar microtraumas na superfície, dermatite de contato e até estimular o aparecimento de novas lesões. A esfoliação da pele é importante para remover as células mortas do local e ajudar no controle da oleosidade, mas não pode ser feita de forma repetitiva e sem os cuidados específicos para cada tipo de pele. Pessoas como psoríase e dermatites não devem realizar o procedimento porque correm o risco de piorar os sintomas.
4- Técnicas caseiras
Sobre as técnicas caseiras, apesar de amplamente difundidas pela sabedoria popular, não há consenso entre os especialistas sobre a real efetividade dos métodos. Além disso, dependendo do problema, de como ele é abordado e até do seu tipo de pele, pode haver piora dos sintomas. No caso de espinhas internas, a melhor forma de tratá-las é buscando ajuda profissional consultando um dermatologista.
5- Cuidados com a maquiagem
O uso de certas maquiagens e o fato de não removê-las corretamente podem estar entre os fatores que ocasionam as espinhas internas. Mas, por mais que seja um grande incômodo para a estética, usar produtos com cobertura para esconder a espinha pode não ser uma boa ideia, desde que sejam empregados produtos que tenham em sua composição alguma substancia que atue no controle da oleosidade da pele.
Fonte:
– Minha Vida – http://goo.gl/ftFohU