Quando a queda de cabelo pode ser tratada como calvície?

Nem sempre a perda de cabelo significa alopécia, pode ser causada por questões hormonais ou estresse, mas é bom ficar de olho no período de queda e a quantidade de fios perdidos. (Huffington Post) Nem sempre a perda de cabelo significa alopécia, pode ser causada por questões hormonais ou estresse, mas é bom ficar de olho no período de queda e a quantidade de fios perdidos. (Huffington Post)

Nem sempre a perda de cabelo significa alopécia, pode ser causada por questões hormonais ou estresse, mas é bom ficar de olho no período de queda e a quantidade de fios perdidos. (Huffington Post)

A perda excessiva de cabelos atinge homens e mulheres, mas exames modernos podem ajudar a determinar se é calvície, quais as causas e os tratamentos mais indicados.

Algumas mulheres tem verdadeira obsessão por cuidar dos cabelos e mesmo com todo cuidado ainda é comum entre elas notar quedas acentuadas em determinados períodos. Daí vem a dúvida se o fenômeno pode ser causado pelo estresse – algo muito comum na vida moderna -, fator hormonal, estar associado a alguma doença oculta ou ainda estar relacionado a fatores genéticos, como a alopécia androgenética. De uma forma ou de outra, o melhor a fazer é procurar um dermatologista para que ele possa diagnosticar a causa e começar o mais breve possível um tratamento para conter a perda dos fios.

Normalmente cerca de 120 fios caem diariamente, mas a nossa saúde física e mental reflete diretamente na vitalidade dos cabelos. Ao longo da vida os fios são trocados alternadamente e cada um dura aproximadamente dois anos, se o ciclo de vida dos cabelos estiver saudável. Os motivos para a queda são variados. Fatores hormonais, produtos químicos, medicamentos ou estresse são algumas das muitas razões. É importante procurar um dermatologista especializado para descobrir essa causa e assim tratá-la.

As formas de diagnóstico vão desde exames clínicos, que avaliam a olho nu o couro cabeludo, à tricodermatoscopia. Essa última permite analisar o couro cabeludo com uma lupa, de capacidade de aumento de 10 a 70 vezes, e projetar a imagem na tela do computador. Assim, o médico, normalmente com o auxílio de uma fisiotricologista, pode visualizar com mais facilidade a espessura dos fios e se existe algum tipo de alteração na região, como manchas, escamações muito intensas e presença de fios anormais. Se necessário, ainda podem ser feitos exames de sangue e biópsia do couro cabeludo, mas estes são indicados de acordo com cada caso.

Em alguns casos, porem não raros, o dermatologista pode precisar da ajuda de um endocrinologista devido ao crescente número de casos de queda de cabelo relacionados ao mau funcionamento da glândula tireoide. Neste caso, é muito comum os profissionais prescreverem medicamentos em parceria e indicarem mudanças de hábitos alimentares fundamentais para reverter o quadro.

Às vezes, o quadro vai além da perda de alguns fios. A alopécia androgenética, mais conhecida como calvície, atinge nove a cada 10 pessoas, em algum momento da vida, e pode, inclusive, afetar mulheres. A calvície pode ter origem hormonal ou genética. Quando hormonal, está relacionada aos hormônios andrógenos, que começam a ser produzidos na puberdade, tanto em homens quanto em mulheres, e sofrem influência genética. Neste caso a queda de cabelo começará a dar sinais após a adolescência e se tornará acentuada em poucos anos. Na maioria dos casos, antes dos 30 anos, principalmente os homens, podem apresentar quadros reversíveis apenas com a técnica de implantes.

Quais os sinais da calvície?

No homem, o primeiro sinal do problema é o aumento das entradas nas regiões temporais. Na mulher, a maior queixa é a visualização do couro cabeludo quando o cabelo está molhado, além da diminuição de volume do rabo de cavalo pelo afinamento progressivo dos fios de cabelos, o que ocorre geralmente sem queda acentuada. A queda capilar pode acontecer junto com a calvície e piorar ainda mais a falta de cabelo.

Infelizmente, a única forma de repor o cabelo das partes mais atingidas pela calvície é com implante ou restauração capilar, mas com a medicação correta, é possível manter os fios saudáveis e evitar que caiam em exagero, sendo que na maioria dos casos o tratamento é para o resto da vida.

Transplante capilar

Existem inúmeras terapias alternativas para tratar a queda de cabelo, mas é essencial ficar atento às técnicas e seus riscos. Muitas clínicas de estética realizam tratamentos sem supervisão técnica, o que reforça a importância de procurar um especialista certificado pela Sociedade Brasileira de Dermatologia e, assim, diminuir as chances de diagnósticos errados e maiores complicações. Para os que desejam repor os fios, o ideal é conversar com o médico para descobrir a melhor solução para cada caso. O implante, ou transplante capilar, é o método mais comum e consiste em um procedimento cirúrgico onde os cabelos da região occipital (região da nuca) são transplantados para as áreas sem cabelo. Quase sempre é uma terapia complementar ao tratamento medicamentoso, que o paciente deve fazer em casa.

Ainda não existe uma cura 100% eficaz para todas as causas de queda, mas o quanto antes for feito o diagnóstico, maiores serão as chances de cuidar e de ter melhores resultados.

Fonte:
Saúde Plena – https://goo.gl/NqUWs3

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