A técnica de lifting 3D dinâmico com preenchedores é uma opção para minimizar os danos na autoestima em pacientes com paralisia facial. O método contribui para o equilíbrio psicológico durante o longo período de tratamento da doença.
O dermatologista Daniel Coimbra, à frente da Clínica Les Peaux (Ipanema-RJ), será um dos palestrantes no 1º SIDEG-C – Simpósio para Desenvolvimento e Gestão de Carreira ao Jovem Cirurgião Plástico, organizado pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, no Golden Tulip Paulista Plaza (SP).
Entre os temas abordados pelo especialista no encontro, nos dias 27 e 28 de janeiro, está uma nova técnica que desenvolveu: lifting 3D dinâmico com preenchedores, aplicada para fins estéticos e também para quem sofreu de paralisia facial.
“E o mais bacana é que não precisa de cortes – ou seja, zero invasiva! – , com aplicação na região auricular, garantindo um rosto mais harmônico e leve”. Completa o dermatologista.
O distúrbio
O rosto humano é uma máquina de comunicação. É com ele que expressamos nossas emoções. Para sorrir são mais de 32 músculos trabalhando juntos, como em um ballet. Imagine de repente perder essa capacidade e o seu rosto paralisar?
Este distúrbio deixa sequelas em aproximadamente 30% dos pacientes e a Sociedade Brasileira de Neurologia estima que 80 mil brasileiros convivam atualmente com o problema.
A Paralisia facial é a perda de movimentos da face ocasionada por problemas nos nervos. Com isso, os músculos faciais se tornam fracos e flácidos. Normalmente acontece apenas em um lado do rosto e pode ter múltiplas causas. Pode acontecer de repente ou gradualmente durante anos e, dependendo da causa, pode durar pouco ou muito tempo.
Quando é uma perda de movimentos gradual, pode ser devido à presença de um tumor na cabeça ou pescoço. Já no caso de uma perda repentina, uma das razões pode estar relacionada à Infecção ou inflamação no nervo facial causada por bactérias (doença de Lyme) ou vírus (síndrome de Ramsay-Hunt).
Outros problemas como infecção no ouvido, hipertensão arterial, diabetes, doenças autoimunes, como a esclerose múltipla e a síndrome de Guillain-Barré, também são causas prováveis para alguns quadros de paralisia facial.
No Brasil, a Paralisia de Bell é o tipo mais comum de paralisia facial. Em alguns casos o rosto pode não voltar ao normal, mas procedimentos como o sugerido no início deste artigo, pelo dermatologista Daniel Coimbra, e objetivo do 1º SIDEG-C, podem minimizam os efeitos do distúrbio melhorando a autoestima e facilitando o tratamento, que pode levar longos três anos até a recuperação total.
Fontes:
Jornal do Brasil – https://goo.gl/ksvjsy
Minha Vida – https://goo.gl/nhmkLi