Lipoaspiração e Criolipólise: saiba as diferenças fundamentais entre os dois tratamentos.

Lipoaspiração e criolipólise. Apesar de técnicas diferentes, ambas não tratam a obesidade e são indicadas para a modelagem corporal.

Lipoaspiração e criolipólise. Apesar de técnicas diferentes, ambas não tratam a obesidade e são indicadas para a modelagem corporal.

O Brasil é o segundo país do mundo em número de cirurgias plásticas ficando atrás apenas dos Estados Unidos. A lipoaspiração está em primeiro lugar, seguida do implante de silicone nas mamas e correção de orelhas de abano em adolescentes. Esta época do ano, inverno associado às férias escolares, a procura por lipoaspirações aumenta em média 60%. Isto porque o frio torna o pós-operatório mais confortável, favorecendo a recuperação. Mas, com o avanço da tecnologia e a criação de novas técnicas de modelagem corporal não invasiva, como a criolipólise, a tendência é que ano a ano o número de novos procedimentos aumente ainda mais, colocando o Brasil no topo do ranking no tratamento da gordura localizada.
Conheça agora as diferenças fundamentais entre Lipoaspiração e Criolipólise.

LIPOASPIRAÇÃO:

A cirurgia de lipoaspiração consiste na aspiração de gordura através de cânulas introduzidas no paciente e pode ser feita em diversas partes do corpo com depósitos de gordura localizada. A lipoaspiração pode ser classificada em pequena, média ou grande, variando de acordo com a quantidade de gordura retirada e partes do corpo abordadas. As regiões tratadas mais comuns são, o abdômen, a região dorsal, coxas, lateral das mamas, braços e papadas. Por ser uma técnica invasiva, a lipoaspiração é capaz de eliminar maior quantidade de gordura em áreas mais extensas e por isso mesmo deve ser realizado em ambiente hospitalar. Apesar de riscos baixíssimos, como toda cirurgia, as lipoaspirações também exigem cuidados especiais. A duração deste procedimento depende muito da extensão e da área tratada, podendo levar de poucos minutos até 4 horas.

CRIOLIPÓLISE:

Este método foi desenvolvido por cientistas da Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, e até o final de 2014, aproximadamente 1,5 milhão de pessoas no mundo já havia realizado o procedimento. Não é a toa que a técnica segue firme entre os especialistas como menina dos olhos no quesito exterminadora das células adiposas. Consiste no congelamento das células de gordura que posteriormente morrem e são lentamente eliminadas pelo organismo. Sendo assim, é um procedimento extremamente seguro porque não é invasivo, portanto sem cortes, anestesia e sem internação, além de eliminar até 30% de gordura localizada já na primeira sessão. No final das sessões, o paciente está liberado para voltar a sua rotina social, de trabalho e exercícios físicos.

Apesar de procedimentos extremamente diferentes, uma coisa eles têm em comum, não são indicados no tratamento da obesidade e emagrecimento e tem como objetivo a modelagem corporal. Pessoas que não respondem facilmente a exercícios físicos e dietas estão entre aquelas que mais procuram estes tratamentos. Procure um dermatologista, reconhecido pela Sociedade Brasileira de Dermatologia, ou cirurgião plástico, para um diagnóstico preciso sobre o seu caso. Invasivo ou não, todo tratamento deve ter os riscos e benefícios considerados antes da decisão pela melhor opção.

 

Fontes:
– Minha Vida – http://goo.gl/og0kqV
– Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica – http://goo.gl/NTM7Le
– Sociedade Brasileira de Cirurgia dermatológica – http://goo.gl/c5Xt7k

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