Alteração Dermatológica Causada Pelo Zika Vírus é o Menor dos Problemas.

Identificado pela primeira vez no país em abril de 2015, o zika vírus tem provocado intensa mobilização das autoridades de saúde no país. Enquanto a doença costuma evoluir de forma benigna – com sintomas como febre, coceira e dores musculares – o que mais preocupa é a associação do vírus com outras doenças. O Ministério da Saúde já confirmou a relação do zika com a microcefalia.

Apesar do incômodo causado pela coceira provocada pelo Zica Vírus, a pele se recupera totalmente após o ciclo viral e nenhuma marca ou mancha poderá ser percebida.

Apesar do incômodo causado pela coceira provocada pelo Zica Vírus, a pele se recupera totalmente após o ciclo viral não restando marca ou mancha.

Coceiras e outras alterações dermatológicas provocadas pelo aumento da carga viral no organismo costumam aparecer após período de incubação do vírus, geralmente 10 dias após a inoculação, mas devem ser, em última instância, a maior preocupação da população, já que estes sintomas evoluem de forma aguda, rapidamente, e desaparecem sem deixar marcas 3 ou 7 dias depois, de acordo com as condições imunológicas de cada indivíduo.

Mais um motivo para declarar guerra ao Eades Aegypti.

Assim como os vírus da dengue e do chikungunya, o zika também é transmitido pelo mosquito Aedes Aegypti. Os principais sintomas da doença provocada pelo zika vírus são febre intermitente, erupções na pele, coceira e dor muscular. A evolução da doença costuma ser benigna e os sintomas geralmente desaparecem espontaneamente. O quadro de zika é muito menos agressivo que o da dengue, por exemplo, mas a relação entre zika e microcefalia acabou de ser confirmada pela primeira vez no mundo no fim de novembro pelo Ministério da Saúde brasileiro e é causa de grande mobilização no país. A investigação ocorreu depois da constatação de um número muito elevado de casos em regiões que também tinham sido acometidas por casos de zika.

Segundo o Ministério da Saúde, cabeças com circunferência inferior a 32cm e a observação de calcificações no crânio do bebê são protocolos para microcefalia.

Segundo o Ministério da Saúde, cabeças com circunferência inferior a 32cm e a observação de calcificações no crânio do bebê são protocolos para microcefalia.

A evidência crucial para determinar essa ligação foi um teste feito no Instituto Evandro Chagas, órgão vinculado ao Ministério da Saúde no Pará, que detectou a presença do vírus zika em amostras de sangue coletadas de um bebê que nasceu com microcefalia no Ceará e acabou morrendo.

Como a situação é muito recente, ainda não se sabe como o vírus atua no organismo humano, quais mecanismos levam à microcefalia e qual o período de maior vulnerabilidade para a gestante. Segundo o Ministério da Saúde, as investigações sobre o tema devem continuar para esclarecer essas questões.

Gestantes

O Ministério da Saúde orienta algumas medidas para mulheres grávidas ou com possibilidade de engravidar tendo em vista a ocorrência de casos de microcefalia relacionados ao zika vírus.

Uma delas é a proteção contra picadas de insetos: evitar horários e lugares com presença de mosquitos, usar roupas que protejam a maior parte do corpo, usar repelentes e permanecer em locais com barreiras para entrada de insetos como telas de proteção ou mosquiteiros.

É importante informar o médico sobre qualquer alteração em seu estado de saúde, principalmente no período até o quarto mês de gestação. Um bom acompanhamento pré-natal é essencial e também pode ajudar a diminuir o risco de microcefalia.

Combate ao Aedes Aegypti.

A presidente Dilma Rousseff lançou neste sábado (5), em Recife (PE), um plano nacional de enfrentamento ao mosquito Aedes Aegypti. O objetivo do programa é fornecer diretrizes unificadas a serem seguidas por todos os estados e municípios para combater o vetor da dengue, chikungunya e do vírus Zika. Além da mobilização contra o mosquito, o plano envolverá também ações de atendimento a mulheres e bebês com microcefalia.

Na sexta-feira, 04 de dezembro, ao participar da 15ª Conferência Nacional de Saúde, Dilma disse que lançaria no estado o primeiro teste do plano, que fará um “imenso combate” ao vetor devido às consequências que tem trazido para grávidas que contraem o vírus Zika e para os seus filhos, que acabam nascendo com microcefalia.

“Começou no Nordeste, mas já tem em outras regiões do país. Por isso nós estamos mobilizando os agentes de saúde. Nós estamos mobilizando toda a estrutura da Defesa Civil Nacional. Nós estamos mobilizando, da parte do governo federal, o Exército, a Marinha e a Aeronáutica, para nos ajudar nessa ação de prevenção ao vírus Zika”.

Fontes:
– Globo.com/bemestar – http://goo.gl/BocxQL
– Band.co.br – http://goo.gl/y8lni8
– Dermatologia e Saúde – http://goo.gl/PWoXdf

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