Agora é definitivo: exposição ao sol em horários ainda mais restritos.

Normalmente, a recomendação é pegar sol até às 10h e após às 16h. Agora, indicação é sol apenas após às 17h ou 18h.

Queridinho de cariocas e turistas que passam pela cidade, o sol é cultuado por quem busca uma pele bronzeada, com a cara do Rio. Mas nestes tempos que antecedem o verão, com o aquecimento global e a incidência cada vez maior de raios solares, especialistas já alertam para a exposição em horários ainda mais restritos, e não mais até às 10h e após às 16h, como tradicionalmente recomendado. Por causa das altas temperaturas, que potencializam os efeitos do sol na pele, alguns dermatologistas já falam em liberar o banho de sol para crianças e idosos, que têm a pele mais sensível, apenas após às 17h ou 18h em dias mais quentes neste horário de verão.

Crianças exigem cuidados ainda maiores ao sol no horário de verão.

Crianças exigem cuidados ainda maiores ao sol no horário de verão.

Uma pesquisa da Sociedade Brasileira de Dermatologia no Rio acende ainda mais o alerta: 64% dos cariocas não utilizam nenhum tipo de proteção solar. “Carioca é bicho de praia, viver em uma cidade como o Rio, ir à praia é quase uma “condição de lazer”, mas isso não justifica se expor a radiação nociva sem proteção com tanta informação e produtos de ótima qualidade a preços acessíveis”, alerta Daniel Coimbra, dermatologista da Les Peaux, reconhecido pela Sociedade Brasileira de Dermatologia.

Também de acordo com Sociedade Brasileira de Dermatologia, é preciso saber se prevenir bem contra os raios Ultravioleta A e B. “Os raios ultravioleta do tipo A incidem sobre a terra do momento que o sol nasce até quando se põe. São os raios da luz do dia, constantes, mesmo quando achamos que estamos protegidos, em ambiente fechado, climatizado, havendo luz natural, ainda assim estamos expostos”,  explica Daniel.

Os raios UV A passam pelos vidros, janelas, portas. Por isso, aquele solzinho que muitas vezes consideramos inofensivo, acaba representando perigo o dia todo. Já o raio ultravioleta B é aquele da exposição direta, ou seja, a incidência do sol diretamente na pele, nas praias e piscinas por exemplo. “Por isso insistimos tanto que as pessoas usem filtro diariamente, não apenas durante a exposição direta”, destaca o dermatologista.

A regra da colher de chá

Além de protetores de barreira, como óculos de sol, boné e roupas com mangas, é necessário estar atento à quantidade ideal de filtro solar a ser usada em cada área do corpo. Na dermatologia, os especialistas a chamam de a “Regra da Colher de Chá”. Ou seja, uma colher de chá para rosto, cabeça, pescoço e para cada braço e duas colheres de chá para cada perna e o tronco (frente e costas).

Isso, porém, não é suficiente. É importante também que o filtro solar tenha um amplo espectro e proteja tanto dos raios UVB quanto dos raios UVA.  Usar de 50 FPS para cima e diariamente é o mais recomentado. Portanto, mesmo com o uso de um bom filtro, os especialistas desaconselham horas seguidas de exposição. O cuidado deve ser permanente, principalmente, se a pessoa tiver uma pele mais clara.

Fonte:

– O Dia online – 25/10/2015.

Deixe uma resposta

O seu endereço de email não será publicado Campos obrigatórios são marcados *

Você pode usar estas tags e atributos de HTML: <a href="" title=""> <abbr title=""> <acronym title=""> <b> <blockquote cite=""> <cite> <code> <del datetime=""> <em> <i> <q cite=""> <strike> <strong>