Foi-se o tempo em que clareamento íntimo era visto como tabu ou coisa de atriz do universo pornográfico. A uniformização da pele do rosto em convergência com o corpo trouxe a luz para procedimentos com o mesmo intuito nas regiões intimas, como vagina, ânus e virilha. Tratar essas áreas é um artifício de beleza tanto quanto ter uma pele do rosto apresentável. A procura por esse tipo de tratamento é mais comum por mulheres a partir dos 30 anos, mas não é difícil ouvir relatos de mulheres de todas as idades que buscam o procedimento como incremento para a autoestima. Geralmente são mulheres que já fazem algum tratamento estético no rosto e corpo e buscam essa uniformização pelo simples fato de se perceberem mais bonitas.
O objetivo é deixar a vagina mais rosada e o ânus mais claro, já que, apesar dessas regiões não serem expostas ao sol, elas costumam escurecer ao longo do tempo. Isso acontece porque a pele das regiões íntimas tem espessura mais fina do que o resto do corpo, o que as torna naturalmente sensíveis, além disso, o atrito do movimento e a depilações com lâminas estimulam a produção de melanina e isso provoca um aumento irregular da pigmentação.
Prós e contras do tratamento
A sensibilidade da região é motivo de alerta pra quem quer se aventurar no clareamento intimo. Além disso, é preciso levar em conta que o efeito dos cremes varia muito entre as pacientes, portanto não existe um padrão de resultados, o que significa que uma pessoa pode ter um clareamento completo e outra ficar no meio do caminho. Um dermatologista deve avaliar caso a caso.
Entre as possibilidades de tratamento, uma das substâncias usadas mais conhecidas é a Hidroquinona (a mesma aplicada em manchas faciais). Mas, é preciso parcimônia. Apesar de estar no mercado há algum tempo, estudos internacionais mostraram que a substância pode ser prejudicial quando aplicada em longo prazo. Em muitos países produtos com base nesta substância foram proibidos, por isso é fundamental uma consulta com um dermatologista, reconhecido pela Sociedade Brasileira de dermatologia, para uma avaliação detalhada.
Em substituição a hidroquinona existem outras substâncias clareadoras que são consideradas mais seguras como os ácidos kójico, fítico e fólico. Mas, é claro que a ação desses é mais lenta e o resultado menos efetivo.
Todo processo de clareamento só pode ser feito sob orientação médica. Mesmo cremes pra clareamento vendido nas farmácias podem gerar reações adversas e é preciso ter cuidado. Portanto, não aproveite a prescrição da melhor amiga, isso pode ser perigoso e piorar as manchas na região.
Fonte:
– Revista Glamour – http://goo.gl/5o3ZDi