Piolhos, o pesadelo da volta às aulas.

Passar o pente fino no cabelo das crianças é um dos clássicos das "histórias de terror" da infância, mas as mães admitem: É um mal necessário.

O pente-fino contra lêndeas e piolhos é dos maiores clássicos das “histórias de horror” da infância. Mas as mães admitem ser um mal necessário.

Volta às aulas é assim, aquela correria para organizar material didático, translado das crianças, readaptação à rotina, trânsito e gastos extras capazes de estressar qualquer um. Para piorar, ainda existe outra ameaça que, mesmo tão miudinha diante das citadas anteriormente, consegue desestabilizar alunos, professores e principalmente os pais. São os temidos piolhos.

Quando uma criança tem coceira intensa na cabeça isso é sinal de que ela pode estar com piolhos (pediculose do couro cabeludo). A pediculose pode ser confirmada pela presença de lêndeas, que são os ovos dos piolhos – aqueles pontinhos brancos que ficam agarrados aos fios dos cabelos. Já o piolho, o parasita em ação, são insetos hematófagos (que se alimentam de sangue) que ao picar o couro cabeludo liberam uma pequena quantidade de saliva responsável por uma coceira insuportável. Em consequência disso, podem ocorrer lesões na região que funcionam como porta de entrada para agentes infecciosos no organismo. Basta um indivíduo infectado para o parasita povoar toda uma família sem distinção de idade ou gênero.

Quando a criança tem piolhos, a coceira é tão intensa que pode provocar pequenos ferimentos na cabeça. Por isso, é preciso retirar as lêndeas com pente fino, pois os medicamentos só matam os piolhos. Se as lêndeas continuarem nos cabelos, a criança voltará a ter infecção.

A transmissão da infecção se dá através de contato direto ou indireto (escovas de cabelo, roupas etc).

SINTOMAS

Além de causar coceira intensa, podemos visualizar facilmente o parasita e seus ovos no couro cabeludo das pessoas infectadas, principalmente em crianças, que tem a pele sob os cabelos mais clarinhas. A pediculose do couro cabeludo, como também é conhecida à infecção por piolhos, pode ser tão intensa que não é incomum o aparecimento de ínguas (linfonodos) atrás das orelhas e na nuca.

TRATAMENTO

No tratamento da pediculose são utilizados, em geral, os mesmos medicamentos tópicos usados na escabiose (sarna). É fundamental que o tratamento seja feito em todos os indivíduos da família e pessoas próximas ao paciente, já que a pediculose é caracterizada como uma doença social devido a sua extrema facilidade de contaminação. Ao contrário do que se praticavam anos atrás, com o uso de medicamentos atuais mais eficazes, raramente é necessário cortar os cabelos de crianças acometidas. Antes de tomar qualquer medida extrema procure um dermatologista reconhecido pela Sociedade Brasileira de Dermatologia.

PREVENÇÃO

Para prevenir a pediculose, o ideal é evitar o compartilhamento de roupas, toalhas, acessórios de cabelo e outros objetos de uso pessoal, bem como evitar o contato direto com pessoas infectadas, banhos de piscinas em clubes e escolas e principalmente ter bom senso e firmeza para informar aos professores e monitores caso ocorra pediculose na sua família.

Fontes:
– Wikipédia – Pediculus humanus – https://goo.gl/qKJHyO
– Sociedade Brasileira de Dermatologia – SBD – http://goo.gl/46Zmxh

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